18 de setembro de 2008

TROCANDO EM MIÚDOS



Para aqueles que sentiram certa dificuldade em entender
o texto “Acorda Brasil”, da primeira postagem segue uma pequena interferência:

O texto nada mais é que um alerta em relação às políticas econômicas do Brasil em detrimento das políticas sociais. Não é, pois uma critica ou aversão ao capitalismo e sim um apelo para que este capitalismo não se transforme no bezerro de ouro, da tribo condenada por Deus, e que talvez mera coincidência com aquele Touro, símbolo de bronze, que ornamenta Wall Street. É assim, uma critica à discriminação dos países considerados “desenvolvidos” em relação aos emergentes como o Brasil, embora este fator tenha diminuído consideravelmente em virtude daqueles verem nestes a possibilidade de um investimento a longo prazo.
E ainda, aborda-se a maneira diferenciada como são tratadas a China, o Japão e a Rússia, representados no texto pela Serpente, o Dragão e o Urso. Cada uma destes países que por suas peculiaridades, é pelos Estados Unidos bem como a ONU, abordados com extrema cautela.
O texto teria o seu apogeu se que criado no governo de Fernando Henrique Cardoso, onde uma política neoliberal foi aqui instaurada, e começaram as privatizações, estas muito criticadas pela falta de qualquer controle aparente. Neste período muitos brasileiros protestaram contra a venda de grandes empresas como a Vale do Rio Doce, e embora não tenhamos sido ouvidos, ficou claro que o povo brasileiro deixou o seu recado de que não ia ser conduzido e começou a exigir cada vez mais o que lhes propõe a democracia.
Exposto, deixo aberto ao entendimento particular.

Kely Lopes



· Democracia (Demo= povo / Cracia = Governo) : Governo do povo.
· Wall Street : Nome de uma rua da cidade de Nova Iorque/EUA, centro financeiro onde se localiza a Bolsa de Nova Iorque.

15 de setembro de 2008

Acorda Brasil!

Brasil! Acorde Brasil!!
Veja o que fazem com seus filhos! Estes gritam desesperados, esperando salvação na terra prometida. São servos em um reino estranho, onde o capital é o chicote que dilacera as carnes já ensangüentadas.
Não nos matam, mas também não nos deixam viver. Acreditam terem poder, mas têm medo que o mar se abra a este humilde povo de Java e sejam engolidos pelas misérias que eles próprios jogaram em suas águas.
Teme-se a serpente de três cabeças, o Dragão e o Urso, pois o que não se pode combater não se deixa viver, livremente. Considera-nos gafanhotos famintos, praga absorta, que cai sem defesas contra o veneno lançado pelas forças ocultas que protegem o trigo.
Salve o seu povo, Brasil!!! Ele vai rio abaixo em uma cesta furada, sem esperança de ser encontrado pela boa princesa.
A estrela da esperança que guiava os seus reis está desaparecendo pouco a pouco, pois, não conseguem ver os sinais do futuro, sem sentir o peso da mão do carrasco.
Brasil, ao fim da noite sua gente o negará, não por desprezo, mas por medo de perdê-lo. No entanto, essa fraqueza valerá a vida de uma nação inteira.
Oriente-nos, dai-nos força para que possamos mudar o curso dessa história, mas antes retira-nos da cruz, que não mais temos vida e se for de sua vontade ressuscita-n
os.

Kely Lopes